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sábado, 24 de abril de 2010

(Meu Deus, onde chegamos?)*

* para entender do que estou falando, assista o vídeo primeiro!







Vi um vídeo que me espantou
Mas não era em um vídeo de terror
Era algo muito mais terrível,
Pois distorcia um amor.

Nele algumas ingênuas criancinhas
Eram vítimas de uma atrocidade
Um fenômeno devastador
Existentes em toda rica ou pobre cidade

A menina não tinha amor a si,
Seu amor era para um oposto
Amava o que nunca seria,
Amava algo que lhe fora sutilmente imposto.

O menino também era assim
E a si também tinha por mal,
Ignorava a si mesmo
Anulava seu patrimônio cultural

Em nome de bonecas de plásticos
Que produziam uma falsa realidade
Subtraiam ainda na infância
Algo chamado orgulho, algo que se chama dignidade

Meu Deus, o que aquelas crianças fizeram
Para sofrer com toda essa ganancidade?
Vale a pena inferiorizar toda uma geração
Para vender uma marca, por uma publicidade?

Como permitem isso?
Num século de  tanta modernidade?
Isso é fruto de todo esse 'avanço',
Fruto de toda essa hipocritariedade

Um grupo que se diz superior
Sem nada ter provado,
Passa-se por mentiroso,
Mostra que, talvez, seja ele o inferiorizado.

Como uma pele pode alterar
Seu status numa sociedade,
Se para se valorizar
Se usa a mente e não um pigmentado?

O homem está mesmo como uma vela,
Caminhando para o seu fim,
Está dizimando criancinhas
Comercializando sonhos infatis.

Sonhar era para ser prazeroso,
Não um nincho de frustrações
Querem padronizar um povo,
Com padrões de ilusões.

Minam a essência  de uma infância,
Que crescem devotados à uma manipulação,
Renegam sua cor, seu povo, sua cultura...
Por um objetivo ínfimo, de outra nação

Não sei se classifico isso como atrocidade,
Ou, um ato sub humano de descompaixão...
Toda essa ruindade, toda a causa disso,
É por um papel estampado com um cifrão.

                                      (Meu Deus, onde chegamos?)

Por Brenda

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